Enquanto percorria as ruelas de Monsanto, imaginava um homem que, como médico, lidou com as mazelas de um povo. Ali mesmo, em Monsanto.
E como escritor, deu vida, existência, qualidades e defeitos, a homens e mulheres que extraía do povo.
Ler os seus romances, como as Minas de S. Domingos, o Trigo e o Joio, Domingo à Tarde, Um Sino na Montanha, e tantos outros, é mergulhar noutra dimensão.
Em Monsanto, Fernando Namora exerceu a profissão de médico. Em todas as aldeias deste Portugal, a de escritor de um povo amargurado.
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