Aparentemente, o caminheiro chegou ao fim do caminho. Os tempos são outros, as barragens inundaram aldeias e cortaram caminhos.
Mas na imaginação do homem não há obstáculos.
Li há dias que um preso no Tarrafal, no isolamento, domesticou uma aranha. Apanhava moscas metia-as na teia e dava-lhe um sinal. E a aranha vinha comer.
Também o caminheiro que por aqui passou arranjou forma de chegar ao outro lado.
Que a força que nos move é capaz de tudo!
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