segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amor

De fugida, que os patrões não são para brincadeiras, Maria veio espreitar à janela.
Na rua, bonito como nunca, José, o seu magala, esperava o seu sorriso, o seu adeus.
Ela sorriu, ele sorriu. Quem os visse diria que estavam enamorados..
Anos mais tarde, numa aldeia perto do Fundão, um casal já com alguma idade, sentados no adro da igreja, relembra os anos da juventude, em Lisboa, onde agora têm os filhos e os netos.
E, como que envergonhados, dão a mão um ao outro.

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