Encontrei-o aqui bem perto, em Boticas.
Olhou-me com ar severo, de guerreiro. Para mim, sem dúvida tratava-se de um guerreiro celta, proveniente de um castro das redondezas.
Fitou-me, como se eu fosse o culpado pelo abandono a que foram votadas muitas das populações do interior.
Não sabendo que guerra se tinha travado e que levou a que nas velhas aldeias as pedras das casas fossem desmoronando.
Onde estão as pessoas, que só vejo um ou outro idoso? As minhas crianças?
E vi o velho guerreiro celta chorar de tristeza.
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