Decorria a década de sessenta do século passado.
Do navio que os conduzia a África, os soldados tiravam fotos aos seus familiares.
A partida era sempre um momento de sentimentos contraditórios.
Para os familiares, de extrema tristeza, pelas saudade já sentidas dos que ainda agora partiam.
Para os soldados, que partiam, de alegria e tristeza. Alegria, por romperem as fronteiras da aldeia, da vila. De tristeza, porque isso tinha um preço. Deixarem aqueles que amavam.
Foi o caso da Rosa, que chorou pela partida de quem amava. Foi também o do Joaquim, que sorria e chorava no seu interior.
Tempos tristes de um povo triste.
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