E da noite surgiu aquela figura enorme, disforme.E eu escondi-me, como podia, debaixo do lençol.
De nada valeu. Olhava-me com os seus grandes olhos e parecia murmurar algo. Palavras que não ouvia, dominado pelo medo.
Acordei. Estava só.
A vida é boa, foi a mensagem que li no livro de Regina Brett, «50 lições que a vida me ensinou».
Ai que me dera a mim, como diz o Rui Veloso, voltar ali.
A minha bela princesa espreitou-me do lago. Como que a perguntar-me: já viste os meus meninos?
A vida foi extremamente dura para o velho guerreiro.
A vida é mesmo isso. Um vamos a ver. Que os destinos estão traçados, não são é conhecidos de nós, simples humanos.
Hoje, no noticiário, ouvimos um habitante do Soajo, no Gerês, referir que, em cima moravam as pessoas e por baixo «moravam» os animais, revelando um extremo amor àqueles que foram os companheiros de vida, de trabalho e de sustento.
Olhámo-nos no elevador do Bom Jesus, em Braga.
Quantas mães ficaram sem filhos, mulheres viúvas, filhos órfãos.
Quantas das vezes, chegado o fim-de-semana, pegávamos no nosso material de pesca, metíamos um lanchito numa sacola e faziamo-nos ao caminho.
A ponte ao fundo, que liga o Vale de Santarém ao campo, provavelmente de origem árabe, terá mais de 800 anos.
Ouvi a notícia da morte de um bombeiro de Alcobaça, em S. Pedro do Sul.
Olhámo-nos, com pena um do outro.
É um sentimento de revolta que nos assola.
A Maria da Fonte representa um povo incógnito que, de quando em quando, se levanta contra as injustiças.
Eu bem o queria mas a minha mãe disse logo que não. Era muito dinheiro.
Num dia de primavera, em tempos já muito recuados, um campino encontrou uma bonita camponesa, que vinha vender os seus produtos à vila.
Quando nos erguemos, depois de trabalhar uma vida inteira, descobrimos que estávamos sós.
Quando todos os discipulos fugiram, com medo, foi ela que ali ficou, aliviando a agonia do seu amado Jesus.