Quando formavam um casal, ele transformou o amor em ódio. O que deveriam ser carícias, eram maus tratos, eram gritos, era álcool.
Ela desistiu dessa luta inglória. Conheceu um amigo que aprendeu a amar. E com ele construiu um outro ninho, onde abundava o amor, a solidariedade, os momentos disponíveis de um e outro.
Ele agora vingava-se, retaliando no novo ninho. Mas era tarde, muito tarde.
Acabou por ficar só, quando poderia ter sido feliz.
Por vezes temos a felicidade na mão e deixamo-la ir.
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