A água deste açude corre a uma velocidade vertiginosa, que nada tem a ver com a tranquilidade dos seus dias de soalheira. Lembra os dias da semana, cheios, mas simultaneamente ocos. E esperamos que a tranquilidade regresse ao açude. E contamos os dias, as horas que faltam para o fim da semana. A água corre. O tempo também. E, com tanta abundância, sente-se um vazio.
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