Com a câmara esperei o eléctrico. E quando se aproximava, pela ruas de Alfama, aprontei-me, para o disparo.
Fiquei a olhar uns segundos, mas não resisti.
Tantos anos em Lisboa, tantos rostos. Normalmente, tristes, cansados.
Mas aquele sorriso enigmático cativou-me.
Seria para mim? Não! Eu não o mereceria.
Deveria ser um sorriso de felicidade interior, daqueles sorrisos que são quase peças de colecção.
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