Li há pouco tempo o livro de Marth Long, Mã, Ele Vendeu-me por uns cigarros.
Narra a história de uma menina (a autora), cuja infância, passada nos bairros de Dublin, na Irlanda dos anos 50, atingiu os limites inimagináveis da pobreza.
Em Portugal também se vivia de forma semelhante nas grandes cidades, em especial nos subúrbios de Lisboa, para onde acorriam milhares de pessoas à procura de melhores dias.
Pontinha, Carenque, Damaia, Venda Nova, Brandoa, são percursos das décadas de 50 e 60. São marcas indeléveis de sobrevivência.
As boas recordações vieram da lezíria, da harmonia rural.
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