Passou junto aos Restauradores e contemplou a pintura mural.
Lembrou-se do «Povo que lavas no rio», um poema lindíssimo de Pedro Homem de Melo, cantado por uma Deusa.
Deu consigo a assobiar esse versos, «Povo que lavas no rio, que talhas com o teu machado as tábuas do meu caixão».
Não soube como, nem porquê. Mas o talhar as tábuas do caixão trouxe-lhe à imaginação o povo, de fato domingueiro, como se fosse dia de festa, a caminho das urnas. Era dia de votação.
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