Esperei algum tempo na expectativa que uma sevilhana abrisse a janela. Em vão.
Recordei-me dum adolescente espreitando a janela de um segundo andar, em Santarém.
Ali morava uma princesa.
O moço, um pobre plebeu, apenas podia admirar o seu belo cabelo cor de trigo e as suas faces rosadas e bonitas.
E a Princesa, hoje provavelmente uma senhora casada, nunca soube como foi amada.
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