Eis o que vi numa rocha.
Um monstro marinho, saído das profundezas do mar.
Fiquei paralisado. O monstro parecia que me olhava de soslaio, ameaçador.
Como se eu fosse o culpado. Bem lhe disse que a vida dos humanos era difícil de explicar. O humano de hoje é, quantas das vezes, também ele um monstro, bem mais mais perigoso que o que acabava de sair das profundezas do oceano.
Pareceu-me, então, que a natureza se revoltava, substituindo-se na revolta de um povo amargurado, mas impotente.
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